Num estudo de fase III, o pembrolizumab melhorou a sobrevivência global em doentes com carcinoma escamoso escamoso recorrente ou metastático da região da cabeça e pescoço.
No ensaio fase III KEYNOTE-048 apresentado na reunião anual ASCO 2019, o inibidor pembrolizumab (KEYTRUDA®) PD-1 (morte celular programada 1 proteína) foi investigado tanto como monoterapia como em combinação com quimioterapia para o tratamento de primeira linha do carcinoma espinocelular recorrente ou metastático da cabeça e pescoço (HNSCC). Esta é a primeira publicação dos dados deste estudo sobre a sobrevivência global com pembrolizumabe em combinação com quimioterapia, dependendo da expressão PD-L1 dos tumores, bem como do braço de monoterapia pembrolizumabe no conjunto global e independente do estatuto PD-L1 do tumor. A análise intercalar foi apresentada na reunião anual da OMPE de 2018. Isto mostrou sobrevida global superior com pembrolizumabe em combinação com quimioterapia na população em geral, bem como com monoterapia com pembrolizumabe em pacientes cujos tumores expressam PD-L1 com uma pontuação positiva combinada (CPS) ≥20 e ≥1 em comparação com pacientes em terapia padrão actual (regime EXTREME). Os carcinomas de células escamosas são classificados de acordo com os sistemas TNM actualmente válidos da Union internationale contre le cancer (UICC) ou do American Joint Committee on Cancer (AJCC). Segundo o AJCC, os carcinomas escamosos de células do pescoço e da cabeça distinguem-se dos de outros locais.
Fonte: MSD
PRÁTICA DA DERMATOLOGIA 2019; 29(5): 48