A perceção pública do papilomavírus humano (HPV) é a de que se trata de um “vírus da mulher”, associado principalmente ao cancro do colo do útero. Nas campanhas de vacinação, nos planos de prevenção e na educação sexual nas escolas, o HPV aparece sobretudo num contexto ginecológico. No entanto, o HPV é uma infeção ubíqua, sexualmente transmissível, com uma potência oncogénica comprovada – não só no colo do útero, mas também em numerosos tecidos urológicos. Particularmente numa disciplina como a uro-oncologia, em que a abordagem molecular da biologia tumoral está a tornar-se cada vez mais importante, surge a questão: qual é a verdadeira relevância do HPV para os carcinomas urológicos?
You May Also Like
- Doenças cardiovasculares relacionadas com a diabetes
Ferroptose: mecanismos-chave e novas abordagens terapêuticas
- Fibrilhação auricular
O que é que há de novo na estratégia “pace-and-ablate”?
- Estratégias de desescalada
Estratégias de desescalada – menos é mais
- Agentes patogénicos no cérebro
Quando as infecções desencadeiam acidentes vasculares cerebrais
- Hipertensão pulmonar
PH e doenças pulmonares
- Diabetes mellitus
Tratamento das comorbilidades nos idosos
- CPNPC avançado
MARIPOSA: Terapia combinada como o novo padrão para NSCLC com mutações EGFR
- Dermatite atópica e alergias Dermatite atópica e alergias